Tranquei a porta do meu peito.
Joguei a chave fora.
Agora vivo por aí perdida.
Já não vivo como outrora.
Cansei, de te ofetecer
Os meus carinhos.
Quer viver sozinho?
Pois viva agora.
Tentei de toda forma.
Entender os teus caprichos.
Mas tua indiferença
E discriminação.
Causou-me essa desilusão.
Fica no ar uma pergunta?
Por que justamente eu?
És proíbido ou auto punição?
Para tamanha discriminação.
Pareces conviver com medo.
De revelar algum segredo.
Se não confias em mim.
Sinta-se livre. Saio assim.
O mais que pude, me aproximei.
Ofereci ombro, calor e carinho.
Tentei de toda forma te agradar.
E você sempre a me discriminar.
Talvez o erro foi meu.
Em devotar-te tanto amor.
Será você tão incensível?
Que não percebes minha dor?
Minhas perguntas sem respostas.
O que tentas assim me mostrar?
Uma forma de me dizer,
Que nada sou pra você?
É doído e sofrido.
Tomar esta decisão.
Mais triste que tudo isso.
É a sua discriminação.
Se não for por sua vontade.
E sim de uma proibição.
Eu gostaria uma dia de saber.
Se é que vais me respondecer.
Às vezes te sinto fechado.
Em um mundo isolado.
Se estás cansado de mim.
Eu me retiro do teu mundo.
Te deixo livre assim.
Seja feliz. De mim liberto.
Um dia pensamos em dar certo.
Tudo que em instantes sonhamos.
Aqui agora. Caí por terra.
Perdoe-me fui criança.
Se em ti pus espersnça.
Siga seu mundo feliz.
Mas sempre me lembrarei.
Dos momentos que você me quis.
" É preciso amar as pessoas.
Como se não houvesse amanhã."
Vera Salviano