Leva esta tua sina,
que tu mesmo abomina
e que te faz tanto mal.
Cuida dos teus transtornos,
buscando ver o que é real
e se desprendendo de tudo.
Serás sempre esta negação,
que falha em todos os acordos
sem sequer esboçar reação.
O ópio salva tua vida
e, entre a poeira, esqueces que
estraste em um beco sem saída!
Quem fará o teu trabalho
imundo? teus velhos truques
não perpetuarão no mundo.
És um estúpido contagioso,
retira-te desta residência,
recolhe teu discurso odioso.
Fazes um teatro perigoso,
pegas o aço e transforma em ouro,
morrerás com teu falso tesouro.
Tente, talvez, em outra vida,
pois, se algo te garanto,
é que tua falta não será sentida!
Nota
Tomara que apreciem o poema!