Queria seguir viagem, mas a curva permanecia coberta de poeira,
a ventania não dava trégua, arrastava tudo, não perdoava a escavação,
as pedras se espalhavam, não dava passagem.
Alguns, bem apressados se arriscaram, sabe-se lá, se arrebentaram...
O outro, protegia os seus olhos, recuava, até se reanimar,
Vendo no céu nuvens pesadas; Talvez com àquele tempo bonito,
depois da chuva, conseguisse sem riscos, do outro lado, chegar!
Assim é a vida, às vezes temos que ter paciência,
quando tudo diz para darmos uma pausa e esperar, porque não obedecer,
dar valor ao que se tem ao redor, é o seu instante, porque não aproveitar,
tentar com as lições aprender?
Pois não há secura, que uma boa queda d'água não venha à aliviar.
Também vale para as mágoas, que insistimos em acalentar.
Quando as lágrimas escorrem com verdade, lava a alma, e lhe renova,
não se exponha, não coloque o seu coração à prova.
Sobre a vida e sobre algumas pessoas, procure ter uma nova visão,
não devemos alimentar tanta ilusão. A paciência é da sua alma, o sol, que ilumina, retira dela qualquer aflição.
Enfim tudo, tudo sempre passa.
No canteiro da felicidade, cultive somente boas emoções,
colhendo os frutos da satisfação.
_ Liduina do Nascimento
Imagem - Luso Poemas
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