MUDANÇA REPENTINA
(Jairo Nunes Bezerra)
Criança, menina , agora mãe extremosa,
Não sabes o quanto te amei...
Da minha vida sempre fostes a aurora,
Vivaz lembrança do amor que partilhei!
De teu olhar perspicaz fiquei distanciado,
O mesmo olhar que exaltava o azulado céu...
Agora com tua ausência penalizado,
Vivo solitário ao léu!
Fitográfico pergunto-lhe qual o meu pecado?
De ti sequer um recado,
Enquanto a saudade prolifera o meu espaço!
Pelo Face exponho a minha revolta,
Sabendo de antemão que não haverá volta,
E convivo diariamente com o teu descaso!