Vicio-me em cada memória
Percorro a saudade repenicada
Em cada momento do tempo
Quando nas ruas o silêncio atento deambula
Por entre uma carícia colossal…bem rubricada
Embalo este improvisado verso numa colorida
Matilha de desejos bem entrosados, encavalitados em
Cada fragmento de tempo divagando acossado
Retocando uma madrugada espreitando pela frincha
Da vida que se refaz e compraz…bem emancipada
Ímpios se tornaram os dias esquecidos…vacilantes
Pincelando todas as margens dos meus desassossegos
Errantes até que minh’alma habite pra sempre uma soltitária
Lágrima caminhando pela descampada existência tão extenuante
Neste pretérito silêncio embalo cada eco das minhas
Dores e lamentos amedrontados, cimentando a solidão
Desconhecida que se acerca subtil rasurando esta estrofe
Infestada de ilusões insaciáveis e litigantes
FC