Como um anjo disfarçado
Seduzes-me para as profundezas
Desse teu abismo desolado
De escuridão e incertezas.
Preso no ponto de partida
Perdido sem a tua graça
De uma razão proibida
Desta alma em desgraça.
E, a mente em decadência
Dá a luz este desgosto
Que resiste a evidência
Da beleza do teu rosto…
José Coimbra