Enquanto no céu houver estrela,
eu hei de na relva, á noitinha,
esquecer todo o meu cansaço,
deitado sutilmente em teu peito,
esquecerei todos os contratempos,
e no meio de toda esta quietude,
ouviremos um silêncio tagarela.
Enquanto no céu houver estrela,
eu tentarei escrever amiúde,
um belo poema para tua pessoa,
enquanto teu sorriso só ressoa,
uma felicidade simples, discreta,
evidenciando uma verdade secreta,
um novo e belo laço a se atar.
Enquanto no céu houver estrela,
e nas plantas houver orvalho,
retirarei todo o piqualho,
e nos restos, restará voce,
e todos teus beijos deleitosos,
e teus significados laboriosos,
que em toda a complexidade,
eu ainda busco entender.