Dos fracos não reza a história
Já deviam saber
É impossível até acontecer
Ninguém nesse mundo nasce ensinado
Eu que o diga, a todo minuto a todo segundo fui criado como um ser desajeitado
Mas logo fui vacinado
A burrice já não queria mas nada com este sobredotado
Podem crer, podem crer
Que agora já só tira 0 erros num ditado
Chegando ao ponto de ser copiado pelos seus colegas
Na verdade eu sempre andei de olho aberto mas às cegas
Como quem diz que em toda minha vida fui esperto mas que me deixava levar pela preguiça
Querem questionar a minha inteligência? Chupem-me antes a piça
Pode ser que seja suficiente para, ao vosso nome se fazer justiça
Digam lá na minha cara
Quem é que tem doença rara?
Digam lá na minha cara
Quem é que tem doença rara?
Sim, digam lá na minha cara
Qual a razão de não saírem debaixo da minha asa?
Não tem vida?
Então arranjem uma
De preferência agora pois há uns quantos que se encontram na corrida
O suficiente para vocês se arriscarem a levar um banho de espuma
Vá, que comecem os jogos
É um caso de vivência ou de morte
Caso para dizer que ou apagam com o que tiverem à mão, os fogos
Ou, meus senhores, ficarão à vossa sorte
Anseio uma história com um final em que se anuncie que a missão foi cumprida
Surpreendam-me!
É certo que não tem cara de Kinder surpresa
Em contrapartida de uma bela de uma presa
Não para não
Começo por não entender o que se esconde por debaixo de sua tara
Mas é óbvio que toda troca de favores traz água no bico
Antes de me pedirem dinheiro aviso que se há coisa que não sou é rico
Muito menos me estico
Meus amigos, eu apenas sem maldade vos domestico
Para isso uso o meu físico
É mentira quando dizem que eu é que vos pico
Eu sou a maior vítima deste cubículo
No entanto o mais conhecido pelo seu vasto currículo
Se querem mesmo saber é pelas piores razões
João Braga atacou seu companheiro por não saber controlar as suas emoções
Eu estava no meu canto sossegado
Quando eles disseram que isto aqui não era o gado
O caldo ficou entornado
Nesse instante avistou-se um tornado
Não me perguntem o que mais aconteceu
Se nem eu próprio sei o que me deu
Quando dei por mim o opositor já estava no céu
Estranho que nunca fui de perder a cabeça
Mas o que importa é que eu a perdi
Revelei como já disse, o outro lado da moeda
No fim veio toda gente a querer saber mais pormenores como se fossem do FBI
Lamento mas não presto quaisquer tipo de declarações
Sei que nesse instante vou partir milhares de corações
Mas como devem saber essa existência é tudo menos um mar de rosas
Hoje estão todos vivos e amanhã se for preciso já estão a bater as botas
Por isso aproveitem bem a vida e tudo o que ela tenha de bom para vos dar
Resumindo, deixem a dos demais e preocupem-se mais com a vossa
Nem pensem em meter sequer os bois à frente da carroça
Geralmente algo assim faz mossa
Eu preciso de ver para crer
Só assim vou acreditar que vocês são mais do aquilo que dizem ser
Digam lá na minha cara
Quem é que tem doença rara?
Digam lá na minha cara
Quem é que tem doença rara?
Sim, digam lá na minha cara
Qual a razão de não saírem debaixo da minha asa?
Lamento desiludir mas reprovaram no exame
Disseram que um grupo de abelhas é uma alcateia quando na verdade é um enxame
Isto ainda é só um cheirinho da desgraça que por aí se avizinha
Vocês não se safam nem com uma estrelinha
Pois aquilo que nasce torto mal ou tarde se endireita
Já eu vou ser bem-sucedido porque não faço parte de nenhuma seita
Sou um rapaz às direitas
Que dizer, muitas suspeitas
Poucas confirmações
Sim, de que sou um caga milhões
Se isso fosse verdade eu aparecia em toda revista Pan
Estou bem de saúde e recomendo-me, obrigado pela preocupação e um abraço
Para quem desconhecia, sou feito de aço
Não vou abaixo tão facilmente
Também porque tenho uma brilhante mente
O que importa se eu sou repetente?
Pelo menos não ajo como um delinquente
Já sabem, somente a quente
Isso acontece única e exclusivamente a quem sente
Foi preciso encontrar-me no limite para virar serpente
Bem tentei controlar-me mas já não fui a tempo
Todo meu encanto se foi com o vento
Tudo o que puderam encontrar foi simplesmente um lado meu violento
Digam lá na minha cara
Quem é que tem doença rara?
Digam lá na minha cara
Quem é que tem doença rara?
Sim, digam lá na minha cara
Qual a razão de não saírem debaixo da minha asa?
O que acham? O que acham?
Que estou a exagerar
Ou que são vocês que se recusam a enxergar