As minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes, as minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes
As minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes, as minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes
As minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras
Dou o litro de Janeiro a Janeiro
Sempre com o pensamento no dinheiro
Porque infelizmente ele não cai do ar
Então para o ganhar eu ponho-me a rimar
Mas não julguem que o consigo numa semana
São precisos meses e anos para viver um amor e uma cabana
Já para não falar que tenho de aturar meus colegas de trabalho
Se querem que vos diga, não valem um caralho
Ainda assim estou disposto a tudo para ter um futuro brilhante
Nem que para isso tenha de vestir a pele de errante
Para quem tinha dúvidas é isso mesmo que eu faço
Entreter os demais fazendo-me de palhaço
Quando na verdade de comediante não tenho nada
Em contrapartida, a vida virada do avesso
Nem com gesso ela se torna desenvolvida
É preciso tomar medidas drásticas
O que não passa por artes plásticas
Sei, estão aí a chegar umas quantas revelações bombásticas
Eu até podia fazer um desenho
Acontece que para isso é preciso vocação
Coisa que eu em ponto algum tenho
Do fundo do coração que a poesia é meu único ganha-pão
Eu até podia fazer um desenho
Acontece que para isso é preciso vocação
Coisa que eu em ponto algum tenho
Do fundo do coração que a poesia é meu único ganha-pão
As minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes, as minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes
As minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes, as minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes
As minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras
Comigo não há tempo em descanso
Para ser mal aproveitado como por exemplo afogar o ganso
Esqueçam, não vou voltar atrás com a minha palavra
Eu, meus amigos, não sou da ronha mas sim da lavra
Senão não estava aqui neste preciso momento
Estava antes a pedir um aumento
Aceito o que tenham para me oferecer de bom grado
A prova disso é que na hora de me despedir dou sempre um obrigado
Eu melhor que ninguém sei o que isso custa pois sou um empregado
Tinha razões mais que suficientes para estar revoltado
Acontece que cuspir no prato que nos deu de comer não leva a lado nenhum
Somente a dias e dias de jejum
Eu até podia fazer um desenho
Acontece que para isso é preciso vocação
Coisa que eu em ponto algum tenho
Do fundo do coração que a poesia é meu único ganha-pão
Eu até podia fazer um desenho
Acontece que para isso é preciso vocação
Coisa que eu em ponto algum tenho
Do fundo do coração que a poesia é meu único ganha-pão
Para chegar ao pódio
Vou mostrar que sou o sujeito do negócio
Nem por sombras, mostrar que preciso de um sócio
Pois no fim ele é que ficaria com os louros, isso é mais do que óbvio
Tenho cabeça tronco e membros
O quanto basta para deixar o tumulo do inferno em escombros
Se a missão era sair do mesmo com vida então já podem difundir aos 4 ventos
Que além de me encontrar vivo trouxe comigo os quatrocentos
Eu até podia fazer um desenho
Acontece que para isso é preciso vocação
Coisa que eu em ponto algum tenho
Do fundo do coração que a poesia é meu único ganha-pão
Eu até podia fazer um desenho
Acontece que para isso é preciso vocação
Coisa que eu em ponto algum tenho
Do fundo do coração que a poesia é meu único ganha-pão
As minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes, as minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes
As minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes, as minhas obras são sublimes, por favor não as subestimes
As minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras, as minhas obras