NA MADRUGADA FRIA
(Jairo Nunes Bezerra)
Enlouquecido vegeto pela enegrecida madrugada,
De ti busco a aproximação...
Dos ninhos das arvores pássaros partem em revoada,
E mais azucrinado permaneço na solidão!
Não posso permanecer mercê de tua beleza,
Enquanto ignoras a visualização de meu devaneio...
Persistes ser da paisagem a realeza,
Ante à figuração aumentativa de meu anseio!
Desiludido sigo por novo caminho,
Sempre fostes da minha vida o descaminho,
Ativante de meus desejos ampliados!
Já sinto a mudança de meu atual comportamento,
Sorrisos em vez de lamento,
Ante nova beldade com seus carinhos liberados!