Era um dia igual a tantos outros, comprido de sorrisos e olhares.
O shopping apinhado de gente respirava um ar carregado de vontades.
Num instante via -se o todo a suspirar de alívio e noutro era o cansaço que vencia o jogo de cartas.
Olhei pelo canto do olho e senti que aquele não era o meu pensar, aquele olhar natalício era para esquecer.
Tinha de sorrir e continuar naquele labirinto, tal era a multidão que saltitava de lado em lado.
Sozinha e determinada ganhei coragem e entrei no cinema. Era um filme feito de risos e disparates, uma boa forma de relaxar, depois da tristeza dos sem abrigo da cidade onde era habitualmente presença assídua, principalmente, aos fins de semana.
Carolina