BANCO DA PRAÇA
(Jairo Nunes Bezerra)
No banco da praça acordo surpreendido pelo luar,
Que me ofusca com sua visualização azulada...
Próximo de mim também visualizado fica o mar,
Expondo sobre as areias ondas precipitadas!
Tu não viestes dai o meu dormitar inesperado,
No único espaço em que liberavas os teus carinhos...
Pelo o luar fui bafejado,
E saltitante vou à busca de meu ninho!
Pela primeira vez isso aconteceu na nossa noite,
Espaço sem pernoite,
Vivificando a tristonha solidão!
Pensativo vegeto agora com insônia na minha cama,
Da tua ausência o meu corpo reclama,
E fica sublevado por crescente emoção!