Poemas -> Crítica : 

Hei-de rir-me

 
Diz o povo e muito bem
Quem vê caras não vê corações
Mas o povo diz também
Que se apanham os aldrabões.

Quem vive alegre de traição
Ou de promessas sobre os Mortos
Há-de morrer do coração
Apodrecendo-lhe nos corpos.

Pobre gente da intriga
Cuja língua é veneno
São mais tristes que a lombriga
Que lhes vai no pensamento.

Hei-de rir-me dessa gente
Ao vê-los tristes por aí
Hei-de vê-los de repente
Caídos onde eu caí.


Ricardo Maria Louro

 
Autor
Ricky
Autor
 
Texto
Data
Leituras
605
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.