Poemas : 

Noite Prostituta

 
Alguém terá que abrir parte da porta.
Talvez alguém o faça pela força.
Confesso não será eu (parte torta),
Que nada faço, por mais que retorça.

Sabendo nós que Inês estava morta
Ninguém irá se culpar pela corça
Que morre pela língua que lhe corta
(Chibata vã no corpo da comborça.)

Assim, então, cuspir eu vou na cara
Da cara estranha, filha de uma culpa;
Perdido gozo em noite prostituta.

Talvez eu seja seu amor (a tara),
Seu sonho vil (pedido de desculpa).
Perdida de vez, Eva morde a...Fruta!


Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
 
Texto
Data
Leituras
565
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
6 pontos
4
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Semente
Publicado: 12/09/2017 20:56  Atualizado: 12/09/2017 20:56
Membro de honra
Usuário desde: 29/08/2009
Localidade: Ribeirão Preto SP Brasil
Mensagens: 8560
 Re: Noite Prostituta/ PARA GYL
Qualquer tentativa de interpretar esse soneto, com o mesmo olhar que se lê outros, será em vão.
Aqui as palavras expressam uma coisa, mas dizem outra. Sobretudo para o poeta que escreve o comum de forma incomum, como você Gyl.
Esse "perdida de vez, Eva morde a...Fruta" parace dizer tudo, ou talvez nada.

Parabéns Gyl, por trazer velado o que vc adoraria falar claramente! srsrrs

Beijos


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/09/2017 16:27  Atualizado: 25/09/2017 16:27
 Re: Noite Prostituta
Noite prostituta onde saboreamos aquele deliciosa fruta que nos enlouquece, dota avermelhada, delicia