Desde que partiu, todos os dias esperei,
fui o garoto tolo a esperar na janela,
Sentado na calçada, apoiado na porteira.
Escrevi seu nome com tijolos depois de cortar grama.
Depois de chover refazia, para que encontrasse pronto.
Sujava o vidro da janela e voltava limpar
Mas foi mesmo com a esperança de um tolo que esperei,
por vezes desesperei,
não quis ver.
Mas quando foi não me deixou nada,
Nenhuma palavra, sem paz, sem esperança.