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CHUVAS INESPERADAS

 
Tags:  poema  
 
CHUVAS INESPERADAS
 
CHUVAS INESPERADAS
(Jairo Nunes Bezerra)

O vento violento não para e a chuva vai e volta,
Tiritando de frio tudo observo à beira da piscina...
Independente da ocorrência alimento revolta,
Ante à sucessão de agua precipitada lá de cima!

Deslumbrado vejo que espaço ficou natural, azulado,
E rápido regresso ao meu saltitar com a mudança...
A água borbulha à minha volta enquanto nado,
Interrompendo a minha próxima andança!

Estou embevecido... Ante um momento prazeroso,
Embora cauteloso,
Que mais feliz alimenta os meus desejos!

O vento regressa mais revolto com inconsequência,
Joga as ondas nas areias com violência,
E eu poeta para concluir versos vou perdendo ensejos!

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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