Vestem-se as brisas matutinas com perfumes
Decantados naquele desnudo sorriso onde se
Aconchega a luz amena colorindo o languido olhar
Apalavrado neste fascinante momento conceptual
Tantas imagens deixei saudosas perambulando nas
Prateleiras da minha memória mais sorrateira lambendo
Os beiços às solidões que reverberam arrulhando todo
O pranto declamado neste verso que só teus beijos temperam
Visto-te com carinhos adocicados revivendo cada pegada
Onde pernoitámos frutíferos e implicados
Presumivelmente até obcecados errando pelo mundo
Em vagas de silêncios delirando codificados
Deixo para a posteridade muitos dilatados abraços e tantos
Sufragados beijos acalentados até que se inflamem todas as
Paisagens estocadas na tela artística do tempo ressacado desfazendo
Os labirínticos dias ramificados na latente e afrontada demência
Desta minha linguística embarcando em ti com acirrada eloquência
FC