O poeta observa a noite
com a ponta da caneta
numa viagem tão solta
como o vento que abraça
a esquina da lua aberta num céu
vestido em tonalidades ténues…
O luar é o lugar
onde todos os sonhos
se sentam a navegar,
é a voz sublime do silêncio,
os cânticos ganham vida
nas formas transformantes dos astros…
Convergências de brisas caladas
nascente de novos dias
horizontes tão perto em metamorfoses
que simplesmente acontecem
na alma do poema
dentro do olhar de novos luares!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...