Era somente uma rosa ressecada despedaçando-se ao vento, Sem qualquer direção. Sedenta, Louca para molhar-se na fonte. Seguia... Iluminada por alguns raios de sol, que já se escondia por trás dos montes. A flor sem destino, suavemente, aos poucos perfumava a brisa que vinha e resfriava com paixão o calor. Ela era feito um poema repetitivo, efeito de um insistente, perdido amor. Silenciosa, observava a imensidão do seu mundo, que já não lhe pertencia, sem sintomas de lamento. Dela, fragmentos semeava o campo verde, que aos poucos espalhava por todo prado, um riso de desencanto. Nos corações a saudade florescia, aguçando antiga sede. Sede de amor, assim era o jeito de findar sem esperança, daquela vida à esmo, mais um dia de flor.