ESPERANÇA VEM DE ESPERAS

O giro do tempo
As vezes demora pela
Raridade da simples semente que
Com apenas uma gota de carinho a faz germinar e crescer na essência do amor que a faz
Florescer.
Em breve uma linda flor de esperança, com
Certeza iremos
Ter.

Como sempre! linda mensagem
Poética.

Amei
Beijos poéticos
A você.

(Jerenino)

A esperança nunca pode esmorecer
Nem que a terra trema e uive o mar
Do fundo do tempo é preciso renascer
Para de novo no amor voltar a acreditar!

Perder a esperança, pode ser o fim do caminho!

Beijos.

Hum, hum! Interessante a prosa filosófica e poética. Mais interessante foi não ter feito em forma de poema. Para dizer o que foi dito, a prosa caiu muito bem. Bom, bom! Muito bom! A primeira leitura foi aperitivo. Agora vou reler fazendo uma busca.
Comecemos pelo título. Além das sonoridades das palavras "Esperança" e "Esperas", há uma grande semelhança entre elas o quê mostra habilidade na arte de construir. E a própria espera é uma esperança, acreditar no porvir. Sim, sim, construir, construção.
Os ciclos diários se abrem e fecham num esquema vicioso. O homem, mera peça desse joguete, leva e deixa levar, pois as mãos do Tempo e do Destino são mais fortes e imperativas. O pessimismo que relata é muito similar aos dos grandes escritores do século XIX, aos quais destaco Machado de Assis; aos do início e meados do século XX, ao quais destaco Franz Kafka e o poeta Bertold Brecht.
Éolo, senhor do ventos, fonte da etmologia da palavra eólica. Interessante como a força de Éolo decide quem está mais apto para permanecer nesse ciclo. Lembrou-me uma fábula de Monteiro Lobato que diz de um gigantesco Jatobá, cheio de arrogância por ser uma das mais altas árvores da floresta. Parece que ele, o jatobá, não Lobato, se gaba de sua onipotência para uma taboa ou algo do tipo. Vem um ventania danada e aquele que não se envergou, caiu, ou seja, o jatobá. Nisso a Semente aguarda pacientemente para cumprir o seu destino. Lindo!
As longas esperanças, as pálpebras que se fecham, assim os sonhos se fecham dentro de si, na ânsia danada da espera. "Ambívio". Nunca tinha visto esta palavra. Quer dizer caminho, encruzilhada e o eu-lírico não se sente aflito por ter várias opções. Quem sabe aonde vai tem que escolher o caminho correto, ao contrário da Alice de Lewis. Tlatoc, deus da chuva, do trovão e até do inferno na mitologia asteca. Indra é o deus da tempestade na mitologia indiana todos cooperando para a renovação de um novo ciclo. Se nota que o texto não é um simples rompante poético onde o devaneio impera. Não. É um texto coerente, erudito, poético e didático. E, por fim, tudo se resume na espera da Semente por algumas gotas para que a Esperança nunca morra. Bravo!

Quanta verdade,amiga,
em seu texto. Não se pode desistir!
Quando se perde a esperança se perde a fé.

Beijos,
Mary Jun

Na terra dos homens a esperança faz-se no presente pra que o amanhã não convalesça nem precise dos se's.

Belo poema! Adorei, grato pela partilha.

Abraço!
upanhaca

Olá Sementinha mágica,

E por esperar, o teu intímo anseia algo de novo para se agitar e fazer mais visível, numa qualquer forma que possas germinar umas tantas fabulosas realizações, que tens sempre em mãos, e que connosco partilhas, por vezes, em versos, outras vezes no relato de uma introspecção frutuosa, como essa que connosco partilhas-te aqui, renascendo sempre em cada criação onde brilhas como as estrelas no céu.

Eu aqui, estou ansiando por uma chuva já prometida, e tenho a certeza de que quando ela vier, cada gota dará lugar a uma palavra, ou a um verso, talvez apenas para agradecer a ti pelo convivio e a Deus a graça dessa chuva tão necessária.

Belo e com a tua marca, esse texto nos falas de coisas incríveis. Parabéns, adorei ler-te aqui.

Beijocas

Eureka

Querida Maria Lúcia

Tudo tem o seu tempo, o tempo de semear, o de esperar e o de recolher...é preciso aprender a ter todas as fases em pensamento ao desejar cada coisa!
Gostei muitíssimo de ler e aprender contigo!
Um abraço apertadinho e um beijinho repleto de ternura!
Obrigada pela partilha

Boa noite Semente, a vida humana é uma estação móvel sujeita a calmarias e tempestades, cabe a cada vivente dar a devida estabilidade ao seu viver, parabéns pelo vosso incisivo poema, eu te desejo uma semana de muitas conquistas e satisfações, em companhia da vossa sagrada família, um abraço, MJ.

Olá! Já fiz a minha rentrée! Acabo de ler o seu sagaz e belo texto, harmonia de sentimentos. A vida é sempre uma espera onde a semente que até uma lágrima dá o ser, que com o tempo vai florescendo e reflorescendo e mesmo já quase inútil tem a esperança de não morrer… Beijocas da Vó
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Sei que esperança saiu da espera.
Perdão, se foi a minha falta que a fez
imaginar a sua fantástica poesia?
Eu sei… que quem espera, desespera!

Nossos olhos traduz um todo onde o tempos, se estatistifica dos instantes onde um ontem deixou em nós algo que anida se manifesta