DE VOLTA
(Jairo Nunes Bezerra)
Avistei-te à distância... Exibias-te pela ampla rua,
Evitei as tuas contornadas evoluções...
De longe observava a tua exibição quase nua,
Ante os transeuntes ávidos por emoções!
Puta, continuas nos teus costumeiros passeios,
Atraindo desavisados amantes visando o vil metal...
Nem a chuva precipitada prejudica os teus anseios,
Na tua avidez pelo contato carnal!
Amante teu de um passado recente sinto a tua falta,
Sem teus afagos a saudade me assalta,
E perambulando atravesso as enegrecidas noites!
A nossa cama sem aquecimento continua vazia,
Isso deveras não queria,
E dos fortes ventos recebo verdadeiros açoites!
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