Luso-Poemas
 
Prosas Poéticas : 

A esfinge da solidão

 
 
O silêncio pode até esconder sua luz invisível
Seus medos, seus ecos, inertes nos braços da escuridão,
Mas nunca decerto, uma palavra impassível que defenestro em
Cada detalhe que suspira entre tantas cumplicidades imprevisíveis

Atravesso agora o tempo mascarando a madrugada
Qual esfinge desta solidão compilada naquele rendilhado
Momento indivisível e retalhado embebedando cada sílaba
Destes versos que se quedam impassíveis e bem alinhados

Resfolega a noite deixando em farrapos nossos desejos
Satisfeitos e mais acarinhados, desembrulhando aquele beijo
Feliz, pasmo soterrado numa ilusão convidativa, aliciante…estralhaçada

Encaro agora o novo dia renascendo recatado pincelando
Os cílios dos teus olhos onde adormeço quase atordoado pelo
Perfume tecido em cada meigo lamento jejuando abençoado

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Autor
Frederico
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Enviado por Tópico
RayNascimento
Publicado: 23/08/2017 22:19  Atualizado: 23/08/2017 22:19
Membro de honra
Usuário desde: 13/03/2012
Localidade: Monte Roraima - tríade fronteira Brasil/Guyana Inglesa/Venezuela - - Amazônia - Brasil
Mensagens: 6573
 Re: A esfinge da solidão
um poema privindo do amago do poeta que debulha na cidade de papel o que jorra pelas mãos.
Ray Nascimento

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/09/2017 10:44  Atualizado: 01/09/2017 10:44
 Re: A esfinge da solidão
Tempo que vai pelas madrugadas ao encontro dos olhos, onde os instantes gritam os belos moimentos.

belo poema

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