O poeta não se acobarda por mais que lhe arda hoje diante dos incendiários não foge nem esconde da guerra da verdade o amor à terra o poeta tem numa mão a espada com que responde e na outra a pena.
Nem com espadas, nem com penas, nem com coragem... A cobardia dos criminosos e dos incendiários leva tudo de vencida e nós somos uns pacóvios armados de boas intenções, nada mais e, para cúmulo, obrigam-nos a trabalhar para aqueles e para a esperança. Mas isto não é novo, é a maneira humana de ser.