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Companheiro

 
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Companheiro

Oh! mulher por que soluças
Na porteira lá do galpão
Seu amor morreu montando
Na festança anual do Peão

O teu pranto é tão amargo
Muito mais que o chimarrão
Tu choras por teu amado
Que era pra mim um irmão

Finquei uma cruz de cedro
Bem pertinho da estrada
É a lembrança de um amigo
Companheiro de jornada

E agora nós dois ficamos
Andando de déu em déu
Sofremos aqui nesta terra
E ele cavalga lá no céu.

jmd/Maringá, 19.08.17


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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