Quis navegar à bolina,
contra ventos e marés
Agora, fundeado na marina,
fixo o olhar no pó do convés
Quero mas, não te posso arrimar
no mar revolto em que te "vejo"
Não viste... desse teu mar
a "terra à vista" que te desejo!
Sem entender o teu morse
sem brisa que m'ínflame
não há outra maré que me force.
Fica amarrado o meu velame!
Não sou poeta mas, quem sabe, um dia escreverei
um texto que (pela persistência e sorte) possa ser lido como poema