Todos sabemos que, terrorismo, não se combate com terrorismo, mas com boa informação de quem o combate, sem escamotear nada ao povo, em seus preservos e autoritários ficheiros secretos. O povo tem direito de saber o que os seus governantes fazem, quer bem quer mal. Só assim se pode viver em liberdade plena e agir em conformidade, na altura das eleições. Para se combater o terrorismo temos de criar um grande vazio à sua volta e pôr as diversas unidades de prevenção, trabalhando em conjunto. Mas não é isso que se vê, desde o esvaziamento da ex URSS (que agora trabalha no mercado negro sem qualquer pudor, mas com todo o cinismo das organizações mafiosas), que os EUA se apoderam do mundo. A ONU é um fantoche, embora eu reconheça boa vontade, de alguns de seus secretários para mudar as coisas, negadas quase sempre pelos EUA. Senão vejamos o que se passa em África e em alguns países Sul Americanos. Em vez de fazerem alguma coisa, contra a pobreza e a doença (crianças morrem a cada 15 segundos, nesses países subdesenvolvidos, por não terem vacinação, que abunda na América do Norte e na Europa, assim como a disponibilidade para alimentar todos), o senhor Busch e seu homólogo inglês, criaram uma guerra de diversão, contra o Iraque, pois, diziam eles, abundava, aí nesse país, montanhas de armazenamento nuclear e de guerra bacteriológica. E o que encontraram eles, até agora? Nada!
Caminhamos sob o jugo do poder da Casa Branca. Em África nada fazem, pois que é uma boa receita de petróleo e de minério rico, para embelezar as madames, que se pavoneiam com suas peles de animais mortos à paulada. A Inglaterra, na figura de Blair, julga deter algum poder, junto de Busch, mas tal como na divisão dos países, no final da segunda guerra mundial, ficam a ver navios outra vez, com as boas graças da imprensa escrita e televisiva, que coloca (ao primeiro) todos os dias em manchetes, o que lhe agrada e que com tal tem de se contentar. Claro que o outro, o tal de Sadam, era um déspota e pisou o risco várias vezes, mas bastava apanhá-lo, assim como seus sequazes, e promover aí (Iraque) eleições livres, sem que o povo temesse sevicias. Mas não o senhor da pena de morte mais elevada nos EUA, enquanto senador de Dallas, tinha de mostrar o seu poder ao mundo e dizer quem manda.
Quando falo num esvaziamento, de agentes terroristas é, junto com os seus espiões secretos (iraquianos e demais países), demolirem todo o arsenal perigoso e apanharem os cabecilhas, para quem gasta milhões de dólares em barbecues, isso não deve ser assim tão difícil. Mas o que vemos é que eles andam entretidos em torturar os prisioneiros, de prisões que nem sequer existem nos mapas. Desde que Busch assumiu a presidência dos EUA, que o país está ferido de morte, juntamente com a tão bafejada democracia de séculos. É necessário desmilitarizar o todo poderoso, pois eles são a polícia do mundo, e tudo julgam e tudo podem. Assim como se deve, depois de nossa casa limpa, retirar todo o poder nuclear a outros países, como Paquistão, India, Irão, Coreia do Norte, assim dos países europeus que a têm. Pois está visto que o bom uso que se pode dar através dessa energia, que o reverso é bem pior, e que um louco pode acabar com o mundo.
Jorge Humberto
24/02/08