Poemas : 

O Tempo Agora

 
 

Relógios marcam a volta
de um tempo limpo, céu azul
e sol intenso.

Dissolvem-se partículas
do que ainda não fui.

Assisto as óperas de Verdi
encenadas toda hora dentro
e fora dos meus olhos.

Não sangram as tardes de agosto.
Indiferente, o vento não vê o laço
de seda no vestido de domingo.

Sinto o hálito das almas
na umidade dos calendários.
Esqueço insultos
e arrependimentos.

Solenemente, beijo-te.
Liberto tuas asas.
O tempo abençoa
as tuas garras.


Poemas em ondas deslizam nas águas.

 
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RaipoetaLonato2010
 
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