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Não me deixes

 
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Não me deixes

Não me deixes querida, sem ti não sei o que passa.
Não me abandones amada, sem ti eu não sei viver.
Nada se leva da vida, mas sem ti ela não tem graça.
És a estrela da alvorada que embeleza o amanhecer.

És o prado verdejante, és um campo a florescer.
Vens agora, vens depressa que desfaleço de dor.
Tu és como o meu sangue que não cessa de correr.
Estes olhos brilhantes mais aumentam o meu amor.

Vens para mim neste instante, pois tu és o meu viver.
Vens criatura querida, eu não consigo te esquecer.
E se não chegar ligeiro, sei que ainda eu fico louco.

Sem ti junto ao meu lado, somente choro e padeço.
Vens para mim nesta noite, que de ti nunca esqueço
E se me abandonares, sei que vou morrer aos poucos.

Maringá, 17.03.08


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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