Os dias passam
fingidamente demorados.
Assim como o nascer do dia faz-se presente
e vai, sem dizer adeus.
E Eu, julgo que te esqueci
pelo tempo que já passou
pelos anos que já completaram uma mão.
E quando neste embalo eu julgo,
tu vens,
em lembranças subtis
como se nada fosse.
Apenas para me relembrarem,
que nunca mais consegui ser o que fui, contigo.
Que nunca mais fui igual
desde o dia que te acolhi, em mim.
Que nunca mais fui
em sentimento profundo e intenso.
O doce murmurar
de felicidade,
percorre todas as ruas
por onde já passei.
Mas não te encontro e nem a mim,
porque o que mais perdi,
não foi a capacidade em te amar
com tudo o que tinha e era,
mas a capacidade de me amar
quando estava contigo,
em sintonia.
Luka