Quando do morro chega, voz maldita,
Finca pé na soleira ímpio adeus...
Quem lá se vai só vê aqui quem fica
Na conta dos que foram entes seus
Em resgatar do caule em raso leito
Por ressequida a seiva se enlutou
Já não suga da terra o lasso peito
Ao jeito de riacho que secou
Respiro, trampo e rezo; até rio...
Pelo laço ceifeiro e sinuoso
Do adeus arredado por um fio
Sobrevida... perpétuo desafio!
Não me enseje por fim, renhida liça,
Ler-me o nome nas páginas do Rio.
Ler-me o nome nas paginas do Rio,
Incluso a orbes pérfidos, singrando,
De incógnito filho, por cenário
De ossadas... e estatísticas inchando.
Fratricida torrente que escorraça,
Pela tacanha vala do descaso,
Os acasos que preferem a mordaça,
Procriando o decesso a curto prazo.
Mercê de armada horda em cada esquina,
Soldo infame o semáforo me outorga,
Por pagar-lhe tributo a disciplina.
Não é sorte que quero ou mereço,
Entre a ceifada prole ser contado,
Reles carcaça podre... e endereço.