INVERNO INFINDÁVEL
(Jairo Nunes Bezerra)
Nunca mais vi os raios solares à minha frente,
Vejo nuvens enegrecidas água despejando ...
A Ascenção da frieza é deprimente,
E tiritando de frio vou às pressas caminhando!
Destaco-me entre os melhores andantes,
À busca unilateral de uma ampla felicidade...
Os meus gestos compassados e irrelevantes,
Transformam a minha revolta em acuidade!
Vou seguindo com nova e inesperada conexão,
Azucrinado armazenando alucinação,
Na expectativa de um breve normalizar!
Vou angariando um aquecido espaço,
Repudiando o meus anteriores descasos,
Com desejo recente e intenso de peregrinar!