Prosas Poéticas : 

Silenciosamente

 
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Nem mesmo com toda beleza que há na terra, podemos deixar de voltarmos os nossos olhos, e assistirmos a beleza dum límpido céu, em qualquer hora do dia ou ao seu final, quando aos poucos o sol e as nuvens vão tingindo a alvura do algodão devagar, com as mais belas paisagens, fazendo uma festa no firmamento, numa beleza! Trazendo às nossas almas uma alegria de podermos presenciar, que não se define! Quantas vezes fico admirando silenciosamente o céu, sem mais tentar entender nada, apenas deixar entrar em minha vida, os desenhos da natureza, não há simplicidade nem maior riqueza que seja capaz de pintar algo igual. É preciso ter sensibilidade para muitas vezes quando a tristeza vier se instalar em sua alma, você ter a sabedoria de buscar nessas riquezas que temos a consciência de beber esse espetáculo!
Nessas horas é que percebo o quão a mão divina é capaz de nos tocar com amor, nos dando em nossos dias acinzentados da alma, tanto brilho!
É como se suas mãos se estendessem para nós nos mostrando o dom da vida.
É quando a mesquinhez humana se torna insignificante, dentro de nós e fora de nós, existe um mundo maravilhoso! Capaz de nos reerguer, sem contarmos sobre as noites com suas estrelas e fases da lua... Basta olhamos com todo amor e buscarmos outros horizontes, sempre.

_ Liduina do Nascimento


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Imagem - Luso Poemas
 
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Liduinan
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