Enviado por | Tópico |
---|---|
Lucineide | Publicado: 20/07/2017 00:29 Atualizado: 20/07/2017 00:29 |
Membro de honra
Usuário desde: 06/12/2015
Localidade:
Mensagens: 1178
|
Re: Os Indígenas
Os índios eram livres. Os homens quiseram escravisa-los.
Eram donos da terra,do mar, da lua e das estrelas. Todavia nunca se acharam senhores de nenhum desses bens, pelo contrário se achavam filhos deles. Os homens brancos lhe tiraram tudo, até a sua língua ficou esquecida. Parabéns pela linda poesia indianista. Abraços! |
|
Enviado por | Tópico |
---|---|
Semente | Publicado: 20/07/2017 01:43 Atualizado: 20/07/2017 01:43 |
Membro de honra
Usuário desde: 29/08/2009
Localidade: Ribeirão Preto SP Brasil
Mensagens: 8560
|
Re: Os Indígenas/ PARA GYL
Oh, mas ficou um plágio fantástico , meu querido Gyl. Fala sério, hein, que fôlego de gênio o teu, porque escrever bem já não é fácil, sobre os Indígenas e sua luta ao direito inalienável da vida, menos ainda, e se assemelhar à Camões, e seu Luzíadas, é altear-se na poesia!
Parabéns poeta por sua versatilidade em versar temas cada vez mais literários e difíceis. Te admiro, bem o sabes! Beijos e abraços, Gyl !! |
|
Enviado por | Tópico |
---|---|
Rogério Beça | Publicado: 20/07/2017 05:03 Atualizado: 22/07/2017 11:40 |
Usuário desde: 06/11/2007
Localidade:
Mensagens: 2123
|
Re: Os Indígenas
"... da missa sabiam nem um poema til..."
Isto é Luis Vaz de Camões nos Lusíadas?!?!? Mano, não me lembrava. Mas se em anexo dizes que não é teu, é dele, como é plágio? Tenho de voltar para a escola. As coisas já não são como antigamente. Conselho de amigo: Pedagogicamente é importante informar o leitor quando tiramos excertos dum texto. Aprendi vagamente como era feito na escolinha. O excerto (ou a totalidade) deve ficar entre aspas, ou itálico. Fora do corpo do texto (o luso permite escrever a azul [como no lápis da censura]) coloca-se o nome do autor citado, o do nome da obra, a página dentro da obra e o nome da editora do livro usado (ou URL). Posso estar a errar. Mas creio não ser por muito. Sim. Os nativos nem faziam ideia da escumalha escravizante que estava a chegar com a sua cruz, as suas doenças e a sua ambição sem limites... Belo retrato. Camões não teria vergonha da tua "apropriação". Abraço irmão de letras |
|
|
Enviado por | Tópico |
---|---|
visitante | Publicado: 21/07/2017 16:29 Atualizado: 21/07/2017 16:29 |
Re: Os Indígenas
... a velha cruz estará sempre cravada no peito da nossa terra. Parabéns.
|
|
|
Enviado por | Tópico |
---|---|
visitante | Publicado: 22/07/2017 07:54 Atualizado: 22/07/2017 07:54 |
Re: Os Indígenas
.
Olá, Gyl. O teu texto é muito inteligente, criativo e original e, portanto, de plágio não tem nada. Tomo a liberdade de transcrever um dos artigos do E-Dicionário de Termos Literários (http://edtl.fcsh.unl.pt), que costumo consultar, e que esclarece bem a distinção entre termos que, muitas vezes, se confundem: a paródia, a sátira, o pastiche, a paráfrase, a alusão, a citação e o plágio. "1. A paródia é a deformação de um texto preexistente. 2. A sátira é a censura de um texto preexistente. 3. O pastiche é a imitação criativa de um texto preexistente. 4. O plágio é a imitação ilegítima de um texto preexistente. 5. A paráfrase é o desenvolvimento de um texto preexistente. 6. A alusão é a referência indireta a um texto preexistente. 7. A citação é a transcrição de um texto preexistente." "a) A paródia deforma, censura, imita (criativamente), desenvolve, referencia e não transcreve um texto preexistente. b) A sátira censura e referencia, mas não imita, não deforma e não desenvolve um texto preexistente. c) O pastiche imita criativamente, referencia e transcreve, mas não deforma, não censura e não desenvolve um texto preexistente. d) O plágio imita ilegitimamente e transcreve, mas não deforma, não censura, não desenvolve e não referencia um texto preexistente. e) A paráfrase desenvolve, referencia, mas não deforma, não censura, não imita e não transcreve (antes reescreve) um texto preexistente. f) A alusão referencia, mas não deforma, não censura, não imita, não desenvolve e não transcreve um texto preexistente. g) A citação transcreve, imita e referencia, mas não deforma, não censura e não desenvolve um texto preexistente." Depois disto tudo, diria que gosto mais dos termos "releitura" ou "aproximação". Talvez aches interessante a abordagem a "Os Lusíadas", que o poeta Vasco Graça Moura releu com grande brilhantismo, procurando tornar mais acessível esta obra tão desafiante. Fica aqui uma estância sobre a deusa Vénus, para aguçar o apetite: "Camões descreve-a assim, meio despida, E, no tempo em que escreve, essa nudez Era coisa imoral e atrevida E proibida (mas que estupidez!); Ele soube porém dar-lhe tal vida E tanto encantamento dessa vez, Que a censura não pôs, nessa manhã, Bola vermelha ao canto, sobre o ecrã." "Os Lusíadas para gente nova", de V. G. Moura (Gradiva, 2012) |
|
|