A coisinha corre que se farta, de bloco na mão escreve as notas todas de um azul celeste que até parece que é um anjo da guarda.
Com o seu sorriso amarelo trauteia musicas ao som de um compasso descompassado. A mim não me engana, sei que sou suspeita e que não arranco simpatias nas férias do Algarve do seu contentamento.
Abracinhos e beijinhos são um requisito que encara amiúde junto da mais valia que unta as unhas de satisfação. É garantida aquela coisa do diz que disse e do que não disse mas acaba por dizer ao ouvido.
Lá está, a coisinha é uma lambe-botas, estou em crer que as botas andam sempre com um lustro impagável, até se torna perigoso pois escorrega muito.
Hoje, lá estava a fazer-se concentrada mas a ouvir as conversas que passam por ali, até as minhas, pois a distração falou mais alto.
Carolina