Há uma cadeira vazia Uma TV fechada Uma telefonia silenciosa e fria na sala abandonada... As cortinas cerradas descem do teto em direção à tijoleira escura... É uma tarde de sábado um dia tão molhado Um dia tão suspenso... Que triste companhia É o que penso... É o que eu sinto... É o que eu digo... Sem amiga ou amigo. Pego na caneta (eu não quero uma tarde tão serena) Penso que a tua alma leve e terna ainda gosta que eu seja poeta e faço este poema porque tu estás comigo.