Nas ruas da perdição do amor,
A estrada, chamada escuridão
Perdi tua foto, a do sorriso mais puro
E permaneço a vagar por este caminho turvo
Não só eu perdi,
Várias pessoas e fotos se perderam
Uns tentam encontrar, outros tentam roubar
Outros consolam-se na escuridão,
Desposão-se da noite,
Dão vida ao filho chamado ódio
Corações, que uma vez pulsantes
Jazem em óbito através da contínua decepção
Muito cedo se perdeu a inocência
Para as leis da selva, do mundo e da subversão
Depravada paixão se tornou amor
E amor se tornou depravada obsessão
Não mais procuro por tua foto,
Ou por outra qualquer,
Mas tenho a esperança, de outra alma feito eu vir a mim
Com lágrimas tão salobras quanto as minhas
E com hálito de vazio feito o meu
Pra que eu não me sinta tão mal sem a devida luz
O brilho do teu sorriso,
Teu corpo vestido de estrelas,
Trazem uma amarga nostalgia
Da época em que pensava ter o poder
De moldar o futuro, controlar meu destino, mudar o mundo
Estarias do meu lado não importasse o quê
Passam os dias, e os que se perderam
Ficam mais e mais aflitos em desespero
Estão em devaneio, tentando preencher o vazio,
Com qualquer coisa, já que não sabem mais amar