Trémulo sentido do semblante
Vagando no olhar peregrino encerrando
O flocoso pesar envolto na redoma da vida
Esvoaçando alada num sonho caindo
Defenestrado túmido e vagaroso
Velando o despertar do dia acoito o ser
De nós vestindo estes versos perfumados
De um cheiroso silêncio esvoaçando pelo
Renovado e beligerante eco sintonizado num
Beijo fervoroso amansando esta ânsia viçando
As lacunas do tempo abriram-se em horas ténues
Prontuário da saudade povoando memórias mais grogues
Embebedando a boda nupcial de todas as cumplicidades
Creditadas e doadas no fluxo destes versos esculpidos
Num cântico uivando qual arauto de muitas unanimidades
Tenho como lema povoar toda a emoção que tresanda
Nos poros dos meus versos
Hedónico sentido ortográfico trajado de desejos cerzidos
Em estrofes rendidas preteridas resistindo ao sedado
E lascivo segredo onde me entrego convalescendo relapidado
A confiança , faz acontecer…a fé, tudo reviver e renascer
Almejo de cada oração meditando solitária neste elucidado
Opúsculo onde reescrevo a performance da esperança acontecendo
Circuncisa…impressa num sonho emancipado e preciso
FC