Um poema na janela
aberta para o sol, derrama-se
no cálice dos desejos.
Cala-se no meio da noite fria...
Penetra o silêncio, os muros
da agonia.
Um peixe fora d’água
flutua sobre os versos
derramados no papel.
O poema nos meus olhos
insiste em seguir teus passos
nos dias mais frios.
Poemas em ondas deslizam nas águas.