Estou boiando em toda essa escuridão, meus ouvidos estão tampados, ando aprisionado, escutando apenas as vozes em minha cabeça: “O laço está feito”.
Recebo mordidas de angustia e constantes seções de afogamentos que me sufocam, distribuindo todo um calor pelo meu corpo e abafando meus gritos, subindo apenas bolhas, desperdiçando cada suspiro de vida.
Não vejo nada além de chamas,
um caixão boiando, absorvendo toda essa água, afundando de pouco a pouco: “Bastar chutar a cadeira”.