Íris
Janela de luz,
Beleza incandescente.
Ambíguas emoções
Provoca à (minha) mente.
Pupíla da ternura
Linhas de orvalhos
Doce e natural
Menina dos (meus) olhos.
Sentido indispensável
É o da visão,
Não pudesse eu olhar-te,
Quebrar-me-ía o coração.
Olhos d'outro,
Por ele já tomados
Lentamente se me esvazia
Alma pobre e abandonada,
Ficasse-me eu pl'anatomia.
Este poema retrata uma paixão que o sujeito poético criou por uma rapariga chamada Íris. Em todo o poema este faz um paralelismo entre o nome da rapariga e a parte do olho com o mesmo nome, bem como o sentido da visão em geral. Termina por se aperceber que este amor não correspondido apenas o fará sofrer, e deseja ter apenas conhecido a "íris anatómica"