Instaure a beleza alma ávida de dor
Plante a ternura no coração que clama
Abrace do sofrimento o estigma e ama
Cada ramalhete dividido da sorte
Vencido seja o renegado vulto da morte
Por ti cingido sob o manto do horror
Na hora inigualável do florir de amor
No duro lenho abandonado à paixão
Derrame irreversível a salvação
Das almas que seus destinos abjuram
Porquanto luzes em teu rebanho fulguram
Da Vossa eterna glória colhida no calvário
Que redentor teu manto cubra este cenário
De compaixão e de justiça esvaziado.