Venerados, os apaixonados
gracejam pequenos quartos-minguantes
num céu de amores imenso e fundo
quase ravina, quase escarpa, quase nada
porém, um quase tudo a cada momento.
Contentes com o dia novo
os olhos brincam carinhos tontos
com a ponta da língua e a voz,
ausentes num apelo dos corpos
que em desejo desabrocham os sonhos
que a noite alberga pelos mais belos silêncios
que a vida pariu com mimos de mãe
e risos ao futuro,
para lá do horizonte...