A garota de São Paulo
É diferente de todas
Como a rosa vermelha
Em meio a todas as brancas
Ela não é mais uma
Para sua coleção
Ser ninguém pra ela
é dor sem comparação
Ela não é daquelas
Que se acaba no carnaval
Sempre é discreta
Mas com um toque especial
Nem toda a violencia
Dessa cidade abala ela
A poluição e a fumaça
É como cheiro de canela
Ela sempre com o sorriso
Básico e sem aparecer
E o seus cabelos loiros
Todos tinham que ver
Sempre com o vestido
Mas mostra suas pernas
Seus cabelos correm soltos
Como sons de cavernas
Não da para ser
De nenhum jeito igual a ela
Não tente copiar
Uma via paralela
A perfeição
Encorporada em pessoa
Como a impossibilidade
Que ela se magoa
Um beijo dela
É como um enjaulo
Senhoras e Senhores
Eis a garota de São Paulo
~*~ Fabricio Cassiano ~*~
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