A ÁGUA CHEGA AO TELHADO

Bom dia, Miguel,

Quanta verdade em seu soneto.

Minha família teve que sair de casa,minha mãe, irmãos etc. Que moram em Barreiros,PE.
Aonde o Rio Una deságua. Imagine você a aflição!
Quando em 2010 foi bem pior,minha mãe mora numa parte alta no centro da cidade e foi atingida em 2010,faltou um degrau para chegar no primeiro andar da casa dela. Só pude chegar na cidade depois de três dias e não acreditei no vi. Parecia um campo de guerra, viam-se corpos,animais ,moveis ,urubus etc. Dessa vez a água não entrou, mas ficaram atentos saindo antes. Mesmo assim,uma de minhas irmãs perdeu quase tudo de novo! Em 2010 a casa dela lajeada gradeada desmoronou as águas trouxe um tonel daqueles de usina que veio sobre a casa dela. Dessa vez a água entrou de novo, mas graças a Deus não desabou, e ela mora longe do rio. Tenho orado bastante para Deus ter misericórdia. Eu creio que não vai piorar em nome de Jesus.


Obs. Em 2010 às águas cobriram postes , derrubou quase todas as pontes sem contar com milhares de casas de Barreiros. Na verdade a cidade ainda estava se erguendo, houve pontes que terminaram o ano passado.
Abraço,
Mary Jun

Ao ler o teu poema social , recordo a leitura que fiz dia desses que "A poesia não é alheia e está em toda parte", de acordo com escritor Jorge Luís Borges.

E, um poeta como tu, Miguel, não é de ficar alheio as ocorrências da vida , ou no nosso País, buscando sempre poetizar até as coisas menos felizes.

Admiro-te essa vocação pra buscar a poesia, em toda parte, como disse Borges.
Parabéns!

Beijinhos de fã !

O descaso das autoridade checa a tal tamanho que ela falam, isso é fenômeno da natureza o que vamos fazer.

Realmente a situação é precaria