CONTRAPONTO DA FUGA

Vou falar da forma.
As setas descendentes, estrofe a estrofe, em função ou sacrifício da métrica não é inédito.
Mas é preciso saber fazer e tu sabes.
E muito bem, pelos vistos.
Colocando o ênfase num assunto delicado, entras na crítica negativa pouco velada.
Porque poema a ser mar de rosas, tem muitos espinhos...

Bj

Lindo, apesar de ser quase indecifrável.
abraços.

Nada melhor que implosões
Demolindo toda a armadura
Para fazer soltar os vulcões
E viver nas lavas, da loucura!

“ Terramotos internos” são uma constante! É o sentir da corda bamba! A inconstância do minuto, do segundo! Mas há sempre uma fuga chamada, loucura!

Beijos

Belíssimo, querida poetisa.

Versos que revelam afinal a esperança de alma.

Meus parabéns!
Beijos!

Até que um terreno se assente, sossegue digamos assim, ele precisa passar por terremotos, explosões externas, implosões ( por vezes tão dolorosas). Vivemos num caos de paixões, algumas nos trazem até mesmo a culpa por senti-las. tempestades necessárias e vitais ao nosso crescimento. Mas nada disso teria sentido se toda essa energia não pudesse "sair" e como nada na vida se perde, como não se pode impedir a fuga, então toda essa energia proveniente se transformará amanhã em rochas firmes onde se poderá ter a segurança do caminho reto. A lava se solidifica.
Obrigado minha querida semente, amiga Lúcia, obrigado por sua presença e luz. Fica com Deus.

Boa tarde Lucia, não tem como curar-se uma ferida sem arrancar a casca contaminada que a cobre, parabéns pelo vosso incisivo poema, e impecável ilustração, um abraço, MJ.

Tempos que gritam seu destino, onde si vai o aquilo que vem doa astros fecundando os desfeitos onde al se revela, as sombras gritam aquele pontos em ecos

belo poema

*Uma odisseia de contrapntos existenciais é viver.
Minha leitura favorita diária.porq sempre acrescentas algo na minha alma
Beijoka*