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Adeus
No frio da minha sepultura,triste
só a lapide tão dura
sobre o meu rosto encovado em
alguns metros quadrados.
Onde eu estou neste momento eu sinto
os vermes me comendo,
minha carne apodrecida purga
como ainda fosse viva.
No frio das minhas memórias, onde tudo
agora é passado,
segredos não revelados, verdades
terrenas ilusórias
e quase nada então importa;
O poder das mãos se esvai quando a carne
esta morta...
tudo o mais fica para traz.
Não fosse o medo estaria rindo tudo
esta encerado e limpo
sobre a mesa um velho cachimbo.
parei de fumar
ora que findo.
Eu sigo aos tropeços no limbo, arregalo
os olhos cor de osso,
olho-te
virando meu pescoço
dou-te um longo beijo e digo adeus.
Alexandre
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Publicado: 29/05/2017 23:03 Atualizado: 29/05/2017 23:03 |
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Re: Adeus
lúgubre poesia como lúgubre é à noite a memória do dia
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