Deixem o povo crescer
Parem com tanta mediocridade
Sem já ter nada para temer,
Acabem os políticos sem idade
Deem-se asas à gaivota
Para que possa um dia voltar
Ser mais uma mão que vota
Por quem ainda tem de trabalhar
Gente simples de pouco dinheiro
Que tem orgulho em ser honesta
Leva no peito Portugal primeiro
E só depois o tempo que lhe resta
Da nossa vida o maior tesouro
É saber que há um amanhã
Sem teorias de mau agouro
Ou falsidade de uma vida vã
Deixo aqui o meu desejo
De que perdure a memória
Pois se um dia fraquejo
Perco meio mundo de História
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma