Oh, brisa silenciosa e enigmática;
Que até envolve este fútil corpo, mas não minha alma;
Que desdenha meus profundos desejos
Que não embala e não acalenta os anseios.
Mergulhas a sombra nefasta, sombria;
Não arrefece o pesar desta nostálgica saudade
Dispa-me aos pés da incólume aflição
E mesmo assim, sou passageiro com emoção.
Brisa silenciosa da neblina escura
Quanto às lembranças tempestivas e áridas
Leve-as, tal qual a leve bruma – suave e pura.
Brisa silenciosa de neblinas ávidas
Respeite as dores vindas do açoite sem candura;
E assim, tais emoções tornem-se cálidas.
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