Quando a minha alma silencia, eu os percebo calmamente. Eles estão em quase todos os lugares Nos prados Nas cidades Presos ou em liberdade.
É quando fico intrigada, me perguntando... _ Será que eles sentem a paz que eu sinto, quando ponho o meu olhar se perdendo, no imaginário plantio de algodão?
Será que eles sentem amor, Será que sabem lidar com a solidão?
Será que eles Enxergam um dia que nasce tão bonito, será que se encantam com as nuvens de fundo azul. Dúvidas dúvidas que se vão para o infinito.
Ah minha alma louca, A minha alma, que agora deu para se perder por aí, minha pobre alma que do mar de sonhos quer fugir.
Alma, Que quer, uma realidade sem plumas, Agora ela é ave querendo descansar. Ouve o chamado da vida, mas não sabe o porquê. Ela não entende e já não quer saber.
Agora eu me ponho à pensar; Será que eles gostam das manhãs, ou do anoitecer, Afinal será que os seus devaneios resfriam sem temas, sem poemas na rua do entardecer?
Será que ele sentem o cheiro dum botão que floresceu, Será? Será que eles, magoam, Será que sentem quando são magoados?
Daí me sinto como um destes pássaros soltos, voando pelos céus e que seguem à revelia pelo mundo, como eu.