No caminho ascensional, que optamos por fazer, somos um misto e um conflito de emoções. Por vezes, temerários como se estivéssemos sempre prontos para dar a vida no campo de batalha. Mas outras vezes, frágeis como uma criança pequena que se esconde atrás das pernas do progenitor olhando apenas por instantes, com os seus tímidos olhos, com uma curiosidade ingénua.
Não há caminhos fáceis nem respostas dadas à priori! Passamos, inclusivamente, muito tempo a colocar as perguntas erradas, como se olhássemos apenas para a pele e não nos atrevêssemos a olhar para o que se encontra por debaixo dela.
O caminho faz-se caminhando (dizem-me)! Cada um a seu ritmo, respeitando o seu tempo.
Ainda que possa ser doloroso aceitar isto, muito mais doloroso será não aceitar. É o mesmo que tentar apanhar o vento com as mãos. Que tarefa mais inglória!
Por isso é preciso caminhar, caminhar e caminhar... até onde os nossos pés nos conduzam.